quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Espírito natalino

Pois desde novembro, quando as lojas Americanas do Shopping foram enfeitadas, eu todo dia dava uma olhada em enfeites natalinos. Sempre pensava em comprar um Papai Noel de feltro ou um "HoHoHo" brilhante pra por na porta, mas desistia, por que sempre custava 30,00 reais.
Nesse meio tempo, minha mãe se desresponsabilizou da ceia de natal e ficou tudo pra eu fazer, coisa que inclusive virou tema de uma consulta com a Dra Loirinha.. Eu resolvi então que se eu tinha que fazer a ceia, eu queria enfeites de natal, ora bolas! 
E fomos ontem, eu e Carina,  atrás de enfeites, mas os pisca-piscas acabaram, os enfeites de feltro continuam a 30,00 reais e a tuia que a gente achou no super mercado que era 13,00 reais estava meio morta meio viva, mas não foi levada pra casa, por que a fila do caixa estava de matar.
Problema é que quando minha irmã foi no dia seguinte comprar a tuia quase morta, ela já não estava lá. 
=/

Pois se eu não podia pagar e queria uma planta de natal (serviria qualquer planta, pensei até em samambaia), eu teria que dar outro jeito. Comprei uma pá de jardinagem e resolvi que eu desplantaria qualquer árvore mais natalina que eu achasse no caminho até a minha casa. Pra mim, foi ação do tal espírito natalino, mas, dêem o nome que quiserem...

No fim das contas, entrando na garagem do meu prédio eu vi esse pinheiro que daria super certinho com a minha casa... =)
Convenci os meninos da minha casa a trazerem emprestado o pinheiro e isso foi uma aventura emocionante!

Bom foi  a gente deitado nos pufs olhando por mais de hora, as luzinhas...





PS: Estou fazendo transgressões de fim de ano ou meu senso de moral anda fraco?
Bom... Eu acho é que está divertido.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nos embalos de sábado à noite (desde à tarde)!

Começou o dia com chuva fina e um vento frio. Mas eu tinha um objetivo, então eu juntei minhas coisas e saí de casa. Fiz as compras pra minha receita no churrasco e fui para o churrasco mais frio e chuvoso da minha vida. Obviamente eu não achei bom.
A próxima coisa da agenda foi visitar meus amigos de Pará de Minas, coisa que eu estava enrolando a tempos. Só que, ao invés de uma visita rápida e voltar logo pra casa pra dar o antibiótica da Amélie, eu cedi à chuva -  e a previsível e inerente e ao show da Union Latina, que eu tava querendo ver desde 2008. Mas fui com a consciência pesada, com visões terríveis de cachorros mortos por que eu não chaguei para cuidar deles.
No Bordello (Nelson Bordello, lugar onde teria o show) eu primeiro me assustei, com a aparência, por que eu já fui bem alternativazinha, mas hoje não estou mais acostumadas com os muquifos cheios dos cabeludos que estudam ciências humanas, onde toca sempre música boa e cerveja é barata - isso é vantagem para os outros, já que eu não bebo nada que me deixe mais alegre do que eu sou. Depois do susto - uns 20 minutos analisando as paredes, as pessoas, a música - foi súper divertido! A banda demorou, mas quando começou, fez todo mundo dançar. E eu dancei até morrer de sono - quem não bebe quer ir embora muito mais cedo. Sono este que me fez ir pra uma mesa lá e dormir igual a gente dorme na escola. O detalhe - coisas que só comigo acontecem - é que eu dormi com o nariz encostado no carimbo que ele colocam na mão da gente para o livre trânsito para dentro e fora do bar. Acordei dom a ponta do nariz manchada de preto. E é claro que a tinta é resistente, então eu fiquei um bom tempo com o nariz preto na ponta.
Dançamos até o show acabar e o Perninha conversar com todas as mulheres do bar.

Sem show nem meninas, resolvemos ir embora, mas o bar é em frente à Serraria Souza Pinto, onde estava tendo um super baile. Traje: passeio completo. E o Perninha: "Vamos entrar lá? Eu garanto a minha entrada!" Nem eu, que adoro coisa errada, teria idéia. Olhei pras meninas, cara de reprovação. mas aí foi dando aquele comichã, sabe? E veio a receita: "Você tem que olha pro infinito, ter confiança de que você vai entrar e seguir. Se alguém te parar, mantenha a postura." Achei fácil. Maira e Nair faziam aquela cara de paraminense fresca. Perninha entrou. Túlio entrou. Aí eu, que não ia ficar de fora, correr atrás. E fomos todos entrando, uns encorajados pela cara de pau dos outros.
Nossos trajes: muito all star, saia, calças jeans ou listradas, jaquetas, tênis, bota de plástico...
E eu prendendo a respiração de medo de ser descoberta. Mas passou um garçom com champagne e a gente teve que brindar!
Encontrei 2 conhecidos. Me escondi. Um conhecido me encontrou. Não tive escapatória senão conversar com ele. Mas ele, incrivelmente (ou alcoolicamente) não pareceu se incomodar com a minha calça jeans, camiseta florida e bota de plástico.
E fomos curtindo a festa... O show de axé me fez serntar, mas a comida e a aventura valeram.
Mais engraçado (ou mais característico do alcool disponível e largamente consumido) foram as meninas que davam trela pros meus amigos e os caras de terno que vinham conversar comigo ou com minhas duas amigas, ao invéz de tentar as moças de vestidos incrementados.
Quase cedo, cansamos. Daí arruma força pra se arrastar Bahia acima. Perninha falando "tocaí" com TODAS as pessoas no caminho - menos o policial militar parado em frente ao batalhão - pra esse eu ofereci os doces que me enchiam as mão, roubados da festa, mas ele não quis aceitar, disse que não podia. E o Túlio querendo ajudar na montagem das barracas da feira Hippie, ou ajudar moradores de rua com um papo amigo às 5 da manhã.
Às 8 e tantas eu estava de pé e desesperada com mais imagens de cães e gatos a míngua na minha casa por que eu não cheguei antes. Mas quando eu cheguei estava tuuudo bem. E eu dormi o dia inteiro, desperdiçando o sol radiante lá fora, que podia era ter explodido ao invés de aparecer um dia depois do churrasco.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Publicaçãozinha inútil

Hoje eu mal trabalhei e fiz uns 5 inicios de postagens. Cheguei a publicar uma, mas excluí. Tenho montes de coisas pra falar e não consigo, no fim das contas, me decidir qual falo e se falo ou não.
Este é, então, um post inconclusivo, que fala de coisa nenhuma e não tem nenhuma necessidade de ser postado.
E porque eu estou postando então?

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

26

"Moreno me convidou para dançar um xote
Beijou o meu cabelo, cheirou meu cangote
Fez meu corpo inteiro se arrepiar
Fiquei sem jeito e ele me acolheu junto ao peito
E foi nos braços desse moreno que eu forroziei até o dia clarear..."