quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Espírito natalino

Pois desde novembro, quando as lojas Americanas do Shopping foram enfeitadas, eu todo dia dava uma olhada em enfeites natalinos. Sempre pensava em comprar um Papai Noel de feltro ou um "HoHoHo" brilhante pra por na porta, mas desistia, por que sempre custava 30,00 reais.
Nesse meio tempo, minha mãe se desresponsabilizou da ceia de natal e ficou tudo pra eu fazer, coisa que inclusive virou tema de uma consulta com a Dra Loirinha.. Eu resolvi então que se eu tinha que fazer a ceia, eu queria enfeites de natal, ora bolas! 
E fomos ontem, eu e Carina,  atrás de enfeites, mas os pisca-piscas acabaram, os enfeites de feltro continuam a 30,00 reais e a tuia que a gente achou no super mercado que era 13,00 reais estava meio morta meio viva, mas não foi levada pra casa, por que a fila do caixa estava de matar.
Problema é que quando minha irmã foi no dia seguinte comprar a tuia quase morta, ela já não estava lá. 
=/

Pois se eu não podia pagar e queria uma planta de natal (serviria qualquer planta, pensei até em samambaia), eu teria que dar outro jeito. Comprei uma pá de jardinagem e resolvi que eu desplantaria qualquer árvore mais natalina que eu achasse no caminho até a minha casa. Pra mim, foi ação do tal espírito natalino, mas, dêem o nome que quiserem...

No fim das contas, entrando na garagem do meu prédio eu vi esse pinheiro que daria super certinho com a minha casa... =)
Convenci os meninos da minha casa a trazerem emprestado o pinheiro e isso foi uma aventura emocionante!

Bom foi  a gente deitado nos pufs olhando por mais de hora, as luzinhas...





PS: Estou fazendo transgressões de fim de ano ou meu senso de moral anda fraco?
Bom... Eu acho é que está divertido.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nos embalos de sábado à noite (desde à tarde)!

Começou o dia com chuva fina e um vento frio. Mas eu tinha um objetivo, então eu juntei minhas coisas e saí de casa. Fiz as compras pra minha receita no churrasco e fui para o churrasco mais frio e chuvoso da minha vida. Obviamente eu não achei bom.
A próxima coisa da agenda foi visitar meus amigos de Pará de Minas, coisa que eu estava enrolando a tempos. Só que, ao invés de uma visita rápida e voltar logo pra casa pra dar o antibiótica da Amélie, eu cedi à chuva -  e a previsível e inerente e ao show da Union Latina, que eu tava querendo ver desde 2008. Mas fui com a consciência pesada, com visões terríveis de cachorros mortos por que eu não chaguei para cuidar deles.
No Bordello (Nelson Bordello, lugar onde teria o show) eu primeiro me assustei, com a aparência, por que eu já fui bem alternativazinha, mas hoje não estou mais acostumadas com os muquifos cheios dos cabeludos que estudam ciências humanas, onde toca sempre música boa e cerveja é barata - isso é vantagem para os outros, já que eu não bebo nada que me deixe mais alegre do que eu sou. Depois do susto - uns 20 minutos analisando as paredes, as pessoas, a música - foi súper divertido! A banda demorou, mas quando começou, fez todo mundo dançar. E eu dancei até morrer de sono - quem não bebe quer ir embora muito mais cedo. Sono este que me fez ir pra uma mesa lá e dormir igual a gente dorme na escola. O detalhe - coisas que só comigo acontecem - é que eu dormi com o nariz encostado no carimbo que ele colocam na mão da gente para o livre trânsito para dentro e fora do bar. Acordei dom a ponta do nariz manchada de preto. E é claro que a tinta é resistente, então eu fiquei um bom tempo com o nariz preto na ponta.
Dançamos até o show acabar e o Perninha conversar com todas as mulheres do bar.

Sem show nem meninas, resolvemos ir embora, mas o bar é em frente à Serraria Souza Pinto, onde estava tendo um super baile. Traje: passeio completo. E o Perninha: "Vamos entrar lá? Eu garanto a minha entrada!" Nem eu, que adoro coisa errada, teria idéia. Olhei pras meninas, cara de reprovação. mas aí foi dando aquele comichã, sabe? E veio a receita: "Você tem que olha pro infinito, ter confiança de que você vai entrar e seguir. Se alguém te parar, mantenha a postura." Achei fácil. Maira e Nair faziam aquela cara de paraminense fresca. Perninha entrou. Túlio entrou. Aí eu, que não ia ficar de fora, correr atrás. E fomos todos entrando, uns encorajados pela cara de pau dos outros.
Nossos trajes: muito all star, saia, calças jeans ou listradas, jaquetas, tênis, bota de plástico...
E eu prendendo a respiração de medo de ser descoberta. Mas passou um garçom com champagne e a gente teve que brindar!
Encontrei 2 conhecidos. Me escondi. Um conhecido me encontrou. Não tive escapatória senão conversar com ele. Mas ele, incrivelmente (ou alcoolicamente) não pareceu se incomodar com a minha calça jeans, camiseta florida e bota de plástico.
E fomos curtindo a festa... O show de axé me fez serntar, mas a comida e a aventura valeram.
Mais engraçado (ou mais característico do alcool disponível e largamente consumido) foram as meninas que davam trela pros meus amigos e os caras de terno que vinham conversar comigo ou com minhas duas amigas, ao invéz de tentar as moças de vestidos incrementados.
Quase cedo, cansamos. Daí arruma força pra se arrastar Bahia acima. Perninha falando "tocaí" com TODAS as pessoas no caminho - menos o policial militar parado em frente ao batalhão - pra esse eu ofereci os doces que me enchiam as mão, roubados da festa, mas ele não quis aceitar, disse que não podia. E o Túlio querendo ajudar na montagem das barracas da feira Hippie, ou ajudar moradores de rua com um papo amigo às 5 da manhã.
Às 8 e tantas eu estava de pé e desesperada com mais imagens de cães e gatos a míngua na minha casa por que eu não cheguei antes. Mas quando eu cheguei estava tuuudo bem. E eu dormi o dia inteiro, desperdiçando o sol radiante lá fora, que podia era ter explodido ao invés de aparecer um dia depois do churrasco.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Publicaçãozinha inútil

Hoje eu mal trabalhei e fiz uns 5 inicios de postagens. Cheguei a publicar uma, mas excluí. Tenho montes de coisas pra falar e não consigo, no fim das contas, me decidir qual falo e se falo ou não.
Este é, então, um post inconclusivo, que fala de coisa nenhuma e não tem nenhuma necessidade de ser postado.
E porque eu estou postando então?

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

26

"Moreno me convidou para dançar um xote
Beijou o meu cabelo, cheirou meu cangote
Fez meu corpo inteiro se arrepiar
Fiquei sem jeito e ele me acolheu junto ao peito
E foi nos braços desse moreno que eu forroziei até o dia clarear..."

domingo, 27 de novembro de 2011

X + Y = 0

Ontem, enquanto eu esperava você me ligar, eu comia, comia, comia e pensava em quando o carrinho estava subindo a montanha russa... Me deu saudade. E a consciência de que as coisas não estavam nos seus lugares.
Acontece que o carrinho subiu, e a subida foi muito curta. Pra você ter idéia, eu nem sei qual foi o ápice. Quando foi que ele chegou ao topo. Nosso topo era muito baixo... E depois do topo começa, obviamente, a descida. E o carrinho foi descendo trilho abaixo, até duas semanas atrás, quando ele chegou no mais baixo que poderia chegar e nós quase terminamos. Não terminamos por que você disse que não e que de repente dava certo. Continuei sentada no carrinho, esperando, feliz que ia subir de novo.
Mas não subiu.
Foi andando reto... E quando o carrinho anda reto ele perde a velocidade e pára. E a gente pula do carrinho, por que já não tem mais nada pra fazer nele.

Hoje o carrinho está vazio e eu caminho sozinha pra algum lugar. Exatamente 3 meses depois de ter começado essa brincadeira, que tinha chances de ser boa, mas foi extremamente insossa.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

De onde vem a calma?

Enquanto eu ia encontrar os meus amigos eu andava pulando as poças d'água - tem chovido muito ultimamente - e pensando em escrever sobre formas de andar aqui no blog.
Encontrei os dois, ela de vestido branco de lese, com a bebezinha deles no colo. Peguei a nenê, toda carequinha, morena e bonitinha, de macacão rosa e fomos andando pro meu apartamento (que não é o meu apartamento de agora, é um maior, muito mais bem mobiliado e tem um sofá/puf, igual ao da minha vizinha). Foi lá que eu coloquei a menininha pra brincar com ela enquanto os dois iam na cozinha (pra beber água?) e ficavam lá conversando.
Escutei uma terceira pessoa embora tivesse a parede da sala e o ângulo não me permitisse ver quem era, eu via. Um cara de cabelo grande ondulado, que é um ator brasileiro, mas que eu já não lembro qual é. Ele estava segurando um revólver apontado para o casal, conversando com eles com relativa tranquilidade e não parecia que eles corriam risco. Mas eu sabia que esse cara era um traficante e não estava muito satisfeito com os meus amigos. Atirou neles. Na mulher, a bala atingiu a testa, se não me engano.
Peguei a menininha, fui pro meu quarto e comecei a pegar umas roupas, no meu guarda-roupas que ocupava duas paredes e ia do chão ao teto. Eu pensava em como iria sair dali sorrateiramente e protegê-la. Não acho que ia dar certo, já que eu estava fazendo tudo muito devagar, mas eu tinha a sensação de que o cara cabeludo nem ia fazer nada comigo, só que eu sabia que a bebezinha corria risco.

Eu nunca vou saber o final, por que acordei. Fiquei até meio nervosa por causa do suspense interrompido.
Mas fiquei mais nervosa em seguida por ter sonhado. Eu não gosto de sonhar! Não gosto dessas histórias cheias de coisas desconhecidas, ou conhecidos que eu não entendo. E sempre acho que atrapalhou a paz do meu sono, ficar vivendo tanta coisa enquanto eu deveria estar descansando...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aprendendo a rogar pragas

Com certeza eu tive ajuda externa, do Anjo da Guarda ou alguém assim. Se bem que do jeito que foi engraçado não deve ter sido coisa de anjo, por que eles são muito sérios e contritos e ocupados.
Foi sorte mesmo. Ventos coloridos a meu favor.

De manhã uns 20 minutos de encheção de saco. Todas as comparações que elas acharam, elas fizeram. E eu me aguentando - tenho que que vigiar muito pra não estourar. Manter a política da boa vizinhança. Falaram que minha bota parecia de jardineiro, hortifrutigranjeiro, parecia o sapatinho que a Cinderella usou pra entrar no galinheiro, bota de açougueiro e por aí vai... Uma chatura!
Eu só respondendo que meus pés estavam quentes e não se molhariam quando a gente saísse pra almoçar. Nem imaginava que o castigo - delas - viria a cavalo, rápido e rasteiro.

Pois deu a hora de buscar o lanche pras pessoas que estão fazendo o treinamento. Tudo responsabilidade minha. Como eu não dirijo, fui pedir pra um e outro que me levassem de carro. A Xu levou, sempre ela... Demoramos pra achar o carro, que alguém deixou em cima da faixa de pedestres e percebemos que o motivo era que duas vagas vazias estavam com 5 cm de água da chuva. Eu ri e falei, rogando praga e torcendo pra dar certo:
- Na volta só vai ter uma dessas vagas e você vai ter que parar nela. Ai eu vou sair com a minha bota linda e seca e você vai ficar presa no carro.

Dito e feito! Só que ela não ficou presa. Fez uma ginástica danada, quase se pendurou na mini árvore que tinha do lado da vaga e saiu. Ilhada. Fez mais ginástica e pulou pro jardim e foi pela grama. Tudo difícil, envolvendo muitos sparcats, medo de cair na água e a minha risada no fundo (não daquelas malignas, daquelas que terminas com lágrimas, de tão engraçado que foi).

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Casos de família

A habilitação para carro ele tentou tantas vezes quem ninguém lembra mais a quantidade certa. Sempre com desculpas muito boas para os erros. Ai quando ele desistiu e nós achamos que podíamos ficar tranquilos, ele chega em casa com uma moto embaixo do braço, um carnê de prestações que mais parecia uma bíblia e diz que agora ia ser obrigado a tirar a habilitação para motocicletas.
Considerando o quanto ele é ansioso, não foi a melhor escolha ter uma moto pra pagar como incentivador para passar no exame de direção. Mas minha família só tem neguinho impulsivo, menos a minha irmã, que é um poço de coerência, retidão e prudência (Urgh!!).
Pois ele tentou a primeira vez. Não passou. Chegou em casa com uma história muito boa sobre perder por pouca coisa. Marcou a segunda. Também chegou em casa com cara de injustiçado/azarado/perseguido. Meu tio e meu primo tinham ido espiar o exame e viram que foi muito inaptidão e nervosismo do que azar. E eu pensei em todo o dinheiro que foi embora e que ainda iria, caso ele quisesse fazer o exame 7, 11 ou 13 vezes, como foi com a carteira de carro.
Marcou o terceiro exame.
Ai hoje de manhã minha mãe liga pra minha irmã, antes das 7 da manhã pra contar que ele passou!
Putz!!! Foi emocionante. Fiquei súper feliz por ele! Até por que eu já tinha perdido as esperanças, a confiança e a eticétera.
Ai liguei pra dar parabéns e ele foi me contar como foi. Depois da narração, eu pensei no quanto minha família parece essas famílias de núcleo engraçado de novela das 7. Segundo ele - que seria o pai descontrolado - ele fez o exame e de cara perdeu 3 pontos se desequilibrando e colocando o pé no chão. Ai resolveu não errar mais e não errou.     Oo   
Minha mãe, meu primo e meu tio estavam pendurados no muro  - isso mesmo: pendurados no muro da pista de teste - para ver o exame. E quando ele passou, desceram pra cumprimentar. Ai minha mãe - daquelas personagens mães boas de coração e de cozinha, e bem gordinhas - se esborrachou no meio dos arbustos e meu primo que foi ajudar, pisou em falso e caiu por cima dela...
Mas parece que ninguém quebrou nada e meu pai agora é mais um motorista à solta oficialmente. Segundo ele, foi por causa das preces da minha avó, que não se enquadra muito nas avós típicas das novelas. Ela não é beata, não cozinha bem - ela sabe, mas não quer, não conta histórias, não é bom exemplo e ainda é muito carente-rabugenta...

E que tipo de mocinha eu sou?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Outro capítulo da minha vida de novela mexicana

Acabou que eu conclui que eu posso enrolar menos e dormir 20 minutos a mais. Isso faz uma diferença danada no meu humor. Mas sabe o que realmente é mandatório no meu humor? O Bonitinho. Ele sempre chega pela porta do fundo do escritório que eu fico e vem dando "Bom dia" pra todo mundo. Ele-é-um-fofo! E quando eu sentava na frente da cozinha, ele passava por mim e me dava "bom dia" também.
Acontece que meu lugar era um inferno! Todo mundo passava e dava uma  batidinha na mesa. Parava de papo na cozinha - do meu lado esquerdo - e me desconcentrava, parava de papo na impressora - do meu lado direito - e me desconcentrava mais. Ai depois de pedidos encarecidos e um chilique descontrolado (na semana que eu estava igual cachorro bravo, brigando até sem ver) eu troquei pra outra esquina. Muuuuito mais tranquila.
Ai o Bonitinho não me cumprimentava mais por que segundo ele, desviar (3 mesas) pra me dar bom dia seria estranho e causaria desconfianças - a gente é segredo até hoje! E eu ficava puta da vida por que ele não me cumprimentava! Ai tentei reivindicar e ele não me deu bola, então eu resolvi que ele ia sofrer o meu mal humor, já que ele era o causador.
Ai ontem fiquei bem o dia todo de cara feia pra ele. E por isso ele me telefonou à noite. =) Quando ele falou da cara feia eu expliquei que era mau-humor da "Crise do Bom dia" e ele não comentou nada! Nada! Mas como eu tava mal humorada, mas feliz pela ligação, eu deixei pra lá. E eis que no dia seguinte - hoje - ele chega e dá jeito de desviar e me cumprimentar, com direito a um tapinha na mão e tudo!
Comecei a rir de ver que ele levou meu drama a sério, finalmente, aí ri o dia todo...

Ri quando a amiga caroneira me deu um cup cake em agradecimento por eu ter devolvido o livro que ela me emprestou. Coisa mais estranha, né? Mas eu desconfio muito do motivo do presente! Pode ser ela querendo me conquistar pra eu nunca mais encrencar com as caronas...
Ai...

Se não fossem os blogs de gente mais doida que eu por ai, eu diria que minha vida é a mais mexicana de todas as vidas.
Quarta-feira peguei o ônibus errado e tive que correr 6 quarteirões da Gonçalves Dias morro abaixo e depois morro acima pra me consultar com uma neurologista sobre o meu sono em horários impróprios e meu frio excessivo, além de querer dar uma conferida na idéia da Dra. Loirinha de que eu tenho DDA (Distúrbio de déficit de atenção).
A Dra. Cabelos Brancos - que  parecia muito mais afetada do que eu - focou apenas no DDA e me mandou pra um cardiologista pra ver se eu sobrevivo ao remédio tarja preta que ela quer me dar pra dormir apenas à noite e ficar esperta de dia.
Bom... Eu não sei se quero tomar remédio. Mas confesso que a solução para a minha irresponsabilidade brilha numa caixa com tarja preta como se fosse um oásis no deserto. E pra começar a me acostumar, vou logo me corrigindo: eu não era irresponsável, afinal de contas! Todas as milhões de coisas que eu deixei de fazer na vida não foram por falta de vontade (e Deus sabe que eu tentava de verdade), mas por que eu não conseguia fazer. Segundo a Dra Cabelos Brancos, nem é só DDA, é TDAH com ênfase em impulsividade.  Fora que eu definitivamente não sou hiperativa (junto ou separado?), o resto muda a minha visão da minha história...
Ai, na quinta eu tinha consulta com a Dra. Loirinha, minha psicóloga bonitinha, que foi quem confirmou que hiperativa eu não sou, mas sou mesmo o resto todo e não, não devo tomar remédios que vão mandar no meu cérebro. Vamos ver o que fazer, né..
Aí cheguei no inglês e minha professora de inglês, sabendo da história, pegou um livro e fez um teste comigo, igual esses testes de revista Capricho, sabe? E eu descobri que provavelmente estou pior agora por que meu dosha está desequilibrado. Resolvo isso com alimentação, massagem, posições de Yoga, cores e aromas indicados para vata - meu dosha. E a primeira coisa da descrição é: "Sub-desenvolvido fisicamente, os indivíduos vata são..." Ah!!!! rapap*%&quepa#@*!

Num dia só eu ganhei um "bom dia" chorado, um cup cake misterioso e duas novas classificações, sendo que uma é uma doença nos neurônios e a outra me chama de classifica como uma velhinha em miniatura!
Tá demais não tá não? SBT, me contrate!
Quem são Maria do Bairro, Maria Mercedes e Marimar perto de mim?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

De sábado à noite

São uma e onze da manhã e eu estou digitando com uma mão só. Existem várias coisas estranhas / erradas nesta frase.
1 - porque eu estou digitando com uma mão só?
Por que tem uma cachorra gigante no meu colo. Cega, gigante e repentinamente carente. Com um bônus: ela é peluda e está trocando pelos por que o verão logo chega... Imaginem como fica a minha roupa?
2 - porque eu estou digitando com uma mão só na madrugada de um sábado?
É que meu namorado está estudando, e eu fiquei em casa, fazendo às unhas às dez da noite, assistindo Grey's Anatomy para treinar o inglês e me dividindo entre três cachorros carentes.

Bom, não eram várias coisas erradas. Eram essas duas. Que nos levam a mais erros...

2.1 - TRÊS CACHORROS. Em um apartamentinho. Isso porque, não bastasse os dois que eu já tenho e que andam me cansando muito e já causaram brigas e crises de ch
2.1 - Se meu namorado fosse gente boa, ele não demarcaria comigo. Mas caso desmarcasse, ele o faria em tempo hábil para que eu descolasse algum programa ao invés de ficar em casa fazendo as coisas que eu fiz.
2.2 - Pois é... Eu tenho um namorado. É o mesmo da equação, de alguns meses atrás. Mas tem dois sábados que eu saio sozinha. Fora todas as sextas feiras dos dois meses que estamos juntos. Fora ele sequer ter-se lembrado que nós fizemos dois meses...

Mas...
Ele outro dia postou uma mensagem de apoio e força ao Lula. Ele é fofo. É tão bom quanto consegue no fim de período da faculdade dele. E eu estou me aguentando... Inclusive, caso não tenham percebido:
- É sábado à noite e eu estou em casa. E embora esse post esteja bastante reclamão, eu estou muito bem! De verdade!
Não fiz as unhas mais cedo porque dormi a tarde toda. E eu nunca vou assumir pra ele, mas hoje eu nem tirei o pijama! Eu estava completamente com preguiça de sair. E o fato de a Amèlie deixar de ser uma quase autista e passar a querer carinho e colo, me deixa feliz também - e eu tenho um rolo adesivo da 3M que tira todos os pelos das roupas.

É isso então. Um post reclamão pra voltar à ativa!


sábado, 5 de novembro de 2011

Seriously???? Seriously??????????

Eu sempre caio na pegadinho do filho da p*&$# do Blogger! Um texto já nas correções finais e esse lixo de site  faz um não sei o que e apaga tudo.
Outro dia, daqui a mais dois meses, eu posto!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"A bela borboleta azul de 7 cm" ou "O surto" ou "Como ser leve e descomplicada" ou "Mulheres não são felizes quando estão felizes"

Eu disse, não disse? Que só ia chover em outubro? Imagina se nós fossemos esperar... Mas agora que choveu, eu não me lembrei disso nenhuma hora do dia. Será que a normalidade encobriu a paisagem, os dias e as expectativas?
Eu tenho a impressão de que falta emoção. De que tinha que ser melhor. Mas eu me sinto tããããããão bem com você. Me sinto mal quando não estou com você, porque ai eu penso demais e vai dando uma espécie de curto circuito na minha cabeça.
Eu canso de pensar. Queria muito pensar menos. Queria ter essas cabeças leves das namoradas de funkeiros, que não tem crises existenciais, não sabem analisar um relacionamento nas minúcias, não tem dilemas maiores do que a cor do top decotado que elas usarão. 

Será que se você soubesse que eu tenho esses conflitos, você continuaria comigo?
Será que eu vou querer continuar com você sabendo que você tem tantos conflitos quanto eu, só que diferentes?
Porque é que, embora tudo na prática seja namoro, nós não somos namorados? Fico pensando no que falta e de vez em quando dou graças a Deus de não sermos ainda.
Sabia que a Dra Loirinha me fez perceber hoje que o que eu queria em você hoje é o que me incomoda? Isso porque eu, na verdade, não mudei do que eu era... Ou mudei pouco. Continuo querendo uma coisa cool... Mas sei que o que é bom mesmo é segurança. (merda de livros femininos de auto-ajuda!!!!)

Seria tudo isso efeito de TPM?
Posso eu ser tão complicada?
Acho que eu virei mesmo uma borboleta, ou estou virando. Só que borboletas voam muito mal...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Audição de monólogo

Dia desses, Catarina no supermercado, olhava preços de remédios  contra pernilongos quando chegou a seguinte mensagem no celular: “- Tem gente que parece que tá com medo de mim...”
Ela deu um suspiro de desânimo: Astulfo. Ómaigódi... Pensou que quando chegasse em casa iria ligar pra ele e esclareceria essa história. E pensou numa desculpa que fosse ligeiramente engraçada pra justificar o sumiço: “não liguei por falta de coragem, porque das duas, uma: eu sou mesmo o seu amor puro, casto e secreto, OU eu estou sendo convencida, ridícula e viajei legal na história toda.” Mas chega em casa e nem se lembra.
Dia seguinte, on line no facebook, veio o chato do Astulfo falando a mesma coisa. Daí, ela, que não estava mesmo fazendo nada, criou coragem e ligou. Teve, claro, que se justificar pelo sumiço e pela ultima ligação, quando ela surtou, xingou, justificou-se com uma TPM e desligou, deixando-o perplexo. Pelo menos ele explicou que “não, ela não era o amor secreto da vida dele e que ela poderia ter perguntado”. Só que ELA PERGUNTOU e ele não respondeu nem que sim, nem que não. Na dúvida e ante as características grudentas e exigentes dele como amigo, ela preferiu sair correndo. Afinal, uns 6 anos sem se ver, uns 3 sem conversar porque o contato foi perdido e de repente ele fica cobrando que ela ligue com frequência, escute as pitangas que ele tiver para chorar, aceite que ele agora use lente azul e tenha altas idéias furadas e que ele apresenta como se fossem o melhor estilo de vida do mundo? Come on!!!!
Ele escutou as desculpas dela e quando ela achava que teriam uma densa discussão de relação (e que fique claro que a relação era de amizade, pura e simples – mentira, não era nada simples), ele dispara a contar da vida dele, dos acontecimentos atuais e passados a médio prazo e sempre que o acontecido era mais sério, ele falava “Ta vendo, Catarina, aconteceu isso e isso e você nem ficou sabendo!” e ela suspirava e mandava ele prosseguir na narrativa.
E ele prosseguia de verdade. Prosseguiu por mais ou menos 50 minutos. Ela falava, “aham, claro, imagina, não-não, pois é, etc...” pra ele ver que ela participava, mas depois descobriu que isso não fazia a menor diferença. QUE-SACO!
Acontece que quando ele finalmente parou de falar de si, dos vizinhos ruins, da cirurgia de emergência onde ele quase morreu, do professor A e da professora B – mulher do A – das 500 páginas que ele tinha que ler pro mestrado e as confusões com os vizinhos e blá, blá, blá, ela bem pensou que era a vez dela contar as desventuras, aventuras e boaventuras, já que era um diálogo, né? Não, não é.
Ela até começou, contou que perdeu o emprego e logo arranjou outro, só que ele cortou e foi falar de alguma outra reclamação da composição da vida dele. Acho que foi nessa hora que ele disse que pretendia se mudar pro Sul e fazer doutorado na Alemanha e mais uns 15 minutos de “blá blá blá, porque eu gosto do sul porque é mais o meu perfil, as pessoas são mais fechadas como eu” e “blá blá blá, porque aí eu vou aperfeiçoar meu alemão e blá, blá, blá.”..
Ai deu! Tudo bem que ela não pagava quase nada pela ligação. Mas ela queria conversar com o Bonitinho dela, queria escutar musicas e queria fugir da sala, porque os pernilongos estavam atacando de voadora as pernas dela. Daí ela disparou que tinha que desligar porque o “quase-namorado” dela estava ligando e ela queria atender. Ele disse que a “quase-namorada” dele também estava ligando e que esse assunto eles conversariam na próxima ligação. Daí, enfim, desligaram.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"Se eu te conto a minha história, debaixo de um pé de amora..."

O dia começou nublado, mas desses que você tem tanta certeza do sol, que nem importam as nuvens.
Perdi o ônibus e a chance de dar um beijo e um cheiro relâmpago no meu mocinho bonitinho, mas aproveitei o tempo ganho para comer amoras. É que tem um pé de amora na minha rua e eu nunca consigo parar pra colher. Fiz isso hoje, às 7:20 da manhã.    =)

Ai fui começar o dia... Carona com o Gabs e a estranha idéia de ele ser pai (de um filho da namorada dele). Trabalhei hard. Estiquei várias vezes o  pescoço pra ver o meu mocinho e soube que ele faz igual! Conversando com Fabi...

Fui levando o dia, esperando que sábado chegue logo! E tomei o ultimo sunday de blueberry do Mc Donalds, horrorizada por saber que meu sorvete preferido em toda a história foi substituído por Mc Lanche Feliz com brindes de Pôneis Malditos. Concordo plenamente que sejam malditos!!! Como assim, acabar com o meu sorvete de blueberry???

E o dia terminou com uma mini-vingança (desses pratos frios, gelado! Gostoso igual sorvete.) , muitos pernilongos e o Alexandre me chamando de linda e minha irmã, sonâmbula, dizendo que me ama! Quem quer melhor que isso?


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Beginners

Acho justo contar, mais para a composição do blog e continuidade de uma "saga", do que por informação, que Y agora tem nome, cheiro, manda mensagens me chamando de linda, gosta de Jorge Drexler, sorri quando me vê e que sábado iremos ao cinema, a um parque, à lua!!

Como foi na Circus?
Bom, foi ótimo! Deu raiva, deu medo, deu arrepios na espinha, nos pés e nas mãos, quando deu certo. E desde aquela noite, minha vida é mais colorida!

Todo mundo me vê saltitante por ai, e diz pra eu não criar expectativas, tomar cuidado pra não sofrer...

Dane-se o sofrimento, já que isso eu não consigo controlar! Crio sim, expectativas, porque é assim que que eu sei viver! Esperando que as coisas boas dêem certo e as ruins não aconteçam. Tem sempre uma nuvem negra, que ronda a vida de qualquer um, que pode tanto estragar tudo um dia, e me fazer passar por tudo aquilo que vocês já sabem, ou pode um dia ir embora, me deixando em paz.

Não criar expectativas não vai dirimir um possível sofrimento futuro. E eu gosto tanto de saltar...

sábado, 27 de agosto de 2011

Das complicações:

Eu tenho a unha perfeita, cor de tomate, nenhuma quebrada.
As roupas lindas de madame esbanjadora.
Sapatos em dois tons de azul para escolher (amo sapatos azuis).
Cabelo lavado com o shampoo eleito melhor do mundo em 2010.

E porque eu não consigo me levantar daqui e ir me arrumar pro date que eu tanto quis que acontecesse?

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Por um romance petit gateau

Acordei ao som de Lisbela, de Los Hermanos e - pasmem - pensei no H., quase com saudade. Isso porque essa foi a música que ele "me deu". Mas ai lembrei que  - e o Henrique nem sabe disso, claro - David também cantava essa música pra mim. No fim das contas essa música deve ser minha independente de quem cante, de quem queira o amor de Lisbela...

E o dia continuou... Fiz uma trança no cabelo e peguei o bus pra trabalhar. Não sentei com o meu amigo de ônibus João, infelizmente, porque o ônibus estava cheio. Fui do lado de um cara que pôs metade do braço no meu banco e eu custei a caber... Fiquei mexendo bem também, pra ele não poder dormir!

Eu e May na cozinha, eu contando sobre o diálogo de ontem a noite com o Narigudo (quando ele me perguntou se eu o beijaria na chuva) e a cozinha enche de gente. Na porta, o dito cujo, esperando pra eu sair e ele me cumprimentar. Fofo, né? Problema é que vem de um cara doido ou tímido. E eu não sei, definitivamente, entender as pessoas tímidas! Acho que o tímido é um mão de vaca de energia, entende?
Pois então: vindo dele, eu não sei se as conversinhas e o beijo no rosto servem de alguma coisa...

Mas eis que, à tarde, depois de eu quebrar minhas raivosas promessas de ontem, eu puxei papo e ele conseguiu me convidar pra sair. MAS NÃO É UM DATE. EU EU QUERO UM DATE!!!!
Saca só:


15:48 Camila
Vc viu o convite para a festinha na casa do Louiz? (sábado, 13, violões e qqr coisa pra comer)
15:55 Narigudo
vi sim!
16:01 Camila
e?  (Ele não sabe dialogar)
16:04 Narigudo
eu vou sair de noite
eu te convidei!
nao te falei nao? 
16:07 Camila
Não
hahaha
Engraçado que é a primeira vez que me convidam sem me avisar
16:07 Narigudo
entao... vamos?
16:07 Camila
Vamos onde? (I don't believe!!! One date with him!!!)
16:08Narigudo
circus  (Circus??? Que brochante!)
16:08 Camila
Ah tah
Onde o Fulano e o Sicrano vão... o que vai ter lá?
16:10Narigudo
U2
16:11 Camila
Que legal!
Ué, Narigudo, talvez eu vá sim. Vc está me chamando ou chamando todo mundo?
16:15 Narigudo
COMO ASSIM?
na verdade meu irmao que esta promovendo
e eu to te chamando!
16:17 Camila
Só pra saber quem está indo.. (Mentira. Era pra saber se era date ou não.)
16:19 Narigudo
ixxx... muuuuuuita gente!
16:19 Camila
com vcs???  (Diz que não! Please!!!)
16:20 Narigudo
sim
varios amigos dele
etc (Que vem a ser esse "etc"?)
16:38 Camila
Eu vou ver direitinho como eu vou voltar pra casa. Ai se tiver jeito, eu vou 
ta?  (Chance dele de me dar carona! =)   )
16:40 Narigudo
ok
qqer coisa me fale ok?  (E ele desperdiçou.  =(    )


Diante disso, meu sonho era ter mil leitores pra fazer igual à Fabi: uma enquete para decidir se vou ou não na Circus, no não-date com o meu narigudo bonitinho e inepto...

A noite eu nem corri e nem trabalhei. Não consegui pensar e resolver também. Mas matei a saudade de conversar com o meu BFF! E agora, finzinho, descobri o equilíbrio para meu dilema, a saber:

Se eu não gosto de bolo frio, ainda que eu saiba que bolo quente dá dor de barriga, a solução é um petit gateau!

domingo, 21 de agosto de 2011

Olécrano dolorido

Meio de agosto. Não tem mais quadrilha, nem anarriê e muito menos equação. Y + X = 0.

Eu pensei em colocar aqui toda a evolução das conversas que tive com o Narigudo - Y - Mc Dreamy - Amor Platônico, que eu fui salvando no word, porque eu faço mesmo essas coisas. Mas não acho que ninguém mereça aquele monte de baboseiras. Já basta eu ter gasto tempo. Então vou fazer um resumo:

- Conversamos até! Por iniciativa minha inicialmente e depois isso foi se tornando vontade dele, que foi demonstrando que estava gostando de mim.
- Perguntei se a Loira Sombracelhuda da foto era namorada. Ele disse que não.
- Teve o dia das mensagens sobre a rede, a lua e as estrelas, quando ele me disse que eu seria uma ótima companhia.
- 3 dias depois, também por mensagem, dissemos que nos achamos bonitos e ele disse que devíamos sair juntos. E disse que a saída teria de ser no fim de semana, por causa dos afazeres que nós temos.
- Dia seguinte ele disse, pelo chat lá do trabalho, que podíamos sair pra ele me explicar sobre a monografia dele. Eu concordei com tudo! Tentei não parecer mole demais, mas aceitei, fiquei feliz e fiquei esperando.

Hoje: domingo, depois de sábado, que deveria ter sido o dia do nosso date. Mas não foi. Porque ele não me chamou pra fazer nada. E AINDA TEVE A AUDÁCIA DE ME PEDIR QUE O SALVASSE POR ELE SER WORKAHOLIC!!!!!!!!!!!!
Tem que ter muita paciência mesmo... Ou eu tenho que deixar de ser imediatista. Ou ele é gay, como o Weird disse. Ou ele tem namorada, como pensa minha vizinha. Ou... ou...

Mas o motivo não me importa. A grande questão é: ele não quis. Eu não espero mais nada dele. Ele não é mais platônico, porque eu sei que ele me "quer". Não é mais Mc Dreaming, porque não merece o título. É um Narigudo qualquer agora...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Anarriê mais manso...

Como é que as coisas estão?

Bom... Acho que Y não gasta mais duas semanas para convidar X pra qualquer coisa. Hoje foi lua e estrelas vistas de uma rede, hipoteticamente, claro... Por mensagem no celular.

=D

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Camila's life news

Aconteceu que depois de armar a maior confusão, mobilizando todo mundo para apoiar a mudança dela, minha mãe desistiu e resolveu continuar casada. Seria bom se meu pai fosse bom, mas ele não é. Acho que ele está passando por um surto de ruindade e falta de princípios. E a minha mãe eu não sei o que tem, mas normal não é.

Eu com isso? Chorei de indignação porque acho que ela fez hora com todo mundo. Pedi que ela só me conte agora, no dia que assinar o divorcio, caso aconteça de ela resolver picar o pé no casamento de novo daqui a seis meses. E vou cuidar da minha vida!

O Y não me quer mesmo. Me trata bem e tudo o mais, mas mole ele não está dando. E nem eu (mais)! Que sou muito digna e não vou ficar dando mole pra qualquer narigudinho, fofo, sóbrio, sério e de bom gosto musical que tem por ai! Aliás, esse novo trabalho é uma coisa! Ando cortando 3 por semana... Não deixa de fazer bem ao ego, né?
Trabalhar que é bom, nada! Tanta coisa pra fazer que eu fico igual barata tonta! Depois que meus pais se acertaram ficou melhor, consigo me concentrar, mas ainda fico perdida com a quantidade de direções que meu afazer toma.

Está tudo nos eixos ainda... E os eixos não são caminhos retos, mas as coisas estão no lugar e indo para uma direção. não me sinto mais flutuando, esperando, sem saber onde ir e o que vai dar.
É daquela história da princesa, que o BFF me contou:

"A princesa pulou na margem, acenou para as pessoas que estavam olhando do castelo e se foi pelo mundo, procurando não sei o quê, mas procurando firme!"

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Anarriê para os diabos! - Continuação.

Além de tudo, surgiur a loira sobrancelhuda abraçada com Y., numa foto.

E como X. não era de insistir em causas perdidas (um dos motivos, aliás, de dela não ter insistido em conquistar o André Gonzalez, vocalista do Móveis Coloniais dee Acaju), desistiu.

Não que, caso a sombracelhuda suma, Z. não tenha nada com isso e Y chame X para sair, ela decline.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Anarriê para os diabos!

Z. gostava de X. que gostava de Y. que era irmão do Z., tinha 22, era workaholic e nunca ia chamá-la nem pra um cinema.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Santa Clara do tempo ao contrário

Eu sou com certeza a Senhora do Clima, Deusa, se preferirem... Explicando melhor: meu vestuário define a temperatura dos dias, de forma inversamente proporcional.
É o seguinte: se eu, para trabalhar, visto uma camisa e uma blusinha de lã fininha ou casaco de brim e uma sapatilha, faz frio de lascar. E eu quase morro, parece que estou com febre, ou algo assim.
Ai, é claro, no dia seguinte eu coloco a camisa + uma blusa fina de lã + um casaco potente + cachecol + bota. E como fica o tempo? Sempre um belo sol, quentinho e radiante, pra me fazer derreter ou carregar 500 roupas pra casa.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Pra ver se passa esse apertinho no peito

Estou angustiada com uma coisa que eu não acho que devia postar aqui, mas foi o unico jeito que me veio naturalmente como forma de desabafar, ainda quando eu achava que isso não estava me abafando. Estava. Está ainda. E não vai melhorar, porque não depende de mim.

Minha mãe, 6 ou 10 anos atrasada, resolveu se separar do meu pai. E, muito embora eu apoie essa decisão e tenha ansiado por ela, agora eu fiquei triste. Triste  porque é triste mesmo ver que uma pessoa meteu o pé na jaca e fez um casamento desandar. Este, no caso, é o meu pai. E é ele quem mais vai sofrer com as situação, porque ele é um carente e egoísta que nunca viveu por conta própria e vai penar um bocado pra se manter vivo e limpo, bem como vai sofrer muito de solidão. Mas foi ele quem procurou, não foi? Fez mil coisas pra atingir esse resultado, mesmo que o que ele quisesse fosse o oposto.


Enquanto isso eu vou tentando trabalhar, minimamente motivada e medianamente produtiva... Achei um narigudo novo muito interessante aqui na área, que eu não faço idéia se gostou de mim. E fui proibida de usar fone durante o trabalho. Parece que nada está dando certo.
Mas eu continuo muito bem comigo mesma, triste mesmo só pela situação dos meus pais.
Posto para desabafar, compro um CD novo, dou umas esticadas no pescoço pra ver o narigudo mais fofo daqui, penso num fim de semana na Argentina, vou vivendo...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Não é que eu tenha medo de dentista...

Vou contar aqui a saga da minha extração de siso. Mas vou contar através das mensagens que enviei e recebi no dia, porque mandar mensagens foi minha distração enquanto eu estava de molho:

Para um monte de amigos. 6:30 da matina, sem conseguir dormir a meia hora á qual eu tinha direito, por puro pavor do que viria a seguir:
“Estou ficando apavorada. Ouvi dizer que os doutores dentistas tiradores de ciso só não põem o pé na clavícula da gente pra apoiar e fazer mais força, pra não nos sujar a roupa. Entendi, alarmada, que o ciso tem apelido de juízo porque na extração o que se perde é o juízo mental, a sanidade. Se eu sobreviver, volto ao trabalho amiga de uma bola ou um guardanapo sujo de sangue que eu utilizar durante a obra?”
Lu me disse que a gente tem mesmo é que perder o juízo. E que o procedimento levava muita anestesia. Eu não sentiria dor.
Lucas Nerd disse que caso perdesse o juízo, fosse logo pra casa dele...
Thais não lembrava de Náufrago e não entendeu a história da bola e do guardanapo. Mas lembrou do tanto de sorvete que essas coisas envolvem!
BFF disse que eu sou uma pessoa de vibrações boas e ia me recuperar tranquilamente.
Zeferino veio falar que minha sanidade já era duvidosa, visto, por exemplo, que eu uso uma bota de plástico...
PERCEBERAM QUE NINGUÉM ME TRANQUILIZOU SOBRE O PÉ NA CLAVÍCULA? FUI PRO DENTISTA COMO VACA PRO ABATEDOURO...
Meu amigo Príncipe achou que eu tinha mandado mensagem errada...
“Ciso é siso? Eu nunca sei! Mandei errado não. Eu tava morta de medo ai sai mandando mensagem pra Deus e o mundo. Hahaha. Como ta a Bahia?”
Ai foram quase duas horas de cirurgia. Mas não teve pé no peito, joelho pra alavancar dente... Foi tranquilinho, bem como deveria ser, considerando o preço assustador que eu paguei. Devia era ter colocado dentes, ao invés de tirar... Ou poderia pagar por 10% de um rim...
Fui dando o parecer pro povo sobre o resultado:
“ Foi tudo ótimo. Nada de brutalidade. Ele vale o preço que cobra e eu não to sofrendo mais pelos 10% de rim. Descobri que siso é com S. Droga! To bem. Saro fácil! Adivinha que sapato eu coloquei pra ir lá? Meu juízo continua. E agora que passou a sensação de que ele tinha feito a boca do Coringa e a bochecha do Fofão em mim, eu até tomei iogurte. Sobrevivi e to feliz banguela. Minha mãe acabou da sair pra providenciar sorvete e enquanto isso eu vivo de iogurte, sms, uma gata dorminhoca e Phoenix.Quase tanta mordomia quanto o Príncipe na Bahia, só que meu hotel tem menos estrelas...”    (compilação de várias mensagens para várias pessoas).
Outra: “Tirei. Deu certinho, ele não apoiou-se na minha clavícula com o joelho e eu já to na vidinha boa dos convalescentes.”
Outra ainda: “Estou banguela dos 4 dentes primatas que a gente tem inutilmente, levando uma vidinha boa de convalescente. Dorzinha leve. Pra quem quiser me ver com bochechas do Fofão, estou recebendo visitas em Pará de Minas. Bjo”
E essa especialmente para o safado do Lucas Nerd: “Peste! Aquieta o facho e vem me visitar com sorvete, notebook e filmes!”
Fred disse que tava indo viajar...
Tati nem deu sinal de vida.
Tumati-San me perguntou se eu queria sorvete...
Zeferino disse que dos inúteis do corpo humano, só me falta tirar o apêndice. Pois Deus me livre!!! Chega de anestesias e cortes!
A mensagem pra minha irmã e pro Gabs, que me aterrorizaram com histórias de dentistas com dores musculares nos braços de tanto fazer força:
“Sobrevivi. Ficou só um leve roxo na clavícula.”
Carina sabia que era brincadeira e me pediu pra guardar os dentes. O Gabs acreditou no roxo...

Hoje eu to bem. Tem uma afta na bochecha que está me fazendo sofrer o que os não sisos não fizeram. Tenho medo de comer coisas duras, mas já to trabalhando normalmente. E ontem à noite cuspi um dos pontos! Não sei se vai fazer falta, mas já foi e foi sem querer. To pensando se vale o interurbano e eu ligo pro Dr. Dentista pra contar...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Como borboletas azuis...

Dia desses eu passei por um homem, eu começando a atravessar uma passarela e ele terminando. Reconheci na hora aquele jeito ridículo de andar, o pânico de quem morre de medo daquele lugar infernal, perigosamente suspenso, totalmente sem segurança, com caminhões incontáveis passando sob as pernas frágeis. EU TENHO PÂNICO DE PASSARELA!
Não fosse o meu desespero em cumprir logo aquela travessia maldita, eu teria perguntado a ele sobre os medos dele. Se o medo dele se estende às escadas rolantes muito altas, escadas de metal e escadas de degraus vazados.  Mas, é claro, estávamos os dois correndo, usando todos os poderes mentais para obrigar os joelhos a continuarem se articulando, e os olhos a olharem pra outro lugar, que não pra baixo.
Se não estivéssemos os dois nos empenhando em vencer mais uma vez o medo de cair, porque ele perde ainda um pouco para o medo de ser atropelado, eu teria contado pra ele que nós dois atravessamos os ares com a mesma maneira desengonçada das borboletas quando voam...

domingo, 17 de julho de 2011

Aviso, apelo, chatice...

Tem alguma coisa conspirando contra as minhas postagens!
Duas vezes que eu escreveo, escrevo e vou salvar e some tudo!!!

Somando a isso a falta de acesso à internet e a minha pouca inspiração quando esse acesso é possível, eu não sei o que será deste diário...
E olha que as botas estão andando e tem muito o que contar, hein!

Mas depois da segunda vez de má sorte, eu desisto! Só posto quando as coisas se normalizarem!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Essa coisa infernal e sem controle!

É como se fosse um bichinho picando dentro. Coisa pouca, parece que nem tem. Isso no começo. Aliás, analogia mais funcional seria um bicho de pé. A gente não sabe que entrou, mas tem um pontinho minúsculo no dedão que não atrapalha em nada inicialmente. Aí começa um coceirinha, mas nada demais, tanto que a gente ainda não consegue saber que tem, no dedão, uma coisa extra. Mas percebe, quase sem querer que o dedão não está igual.
Diariamente vai aumentando. Cresce o bicho de pé e cresce a coceira. Mas com a correria da vida não paramos pra ver o que raios está fazendo o dedão coçar. Só que já está incomodando bastante.
E eis que num dia mais frio o sapato fechado se faz necessário e a coisa do bicho de pé finalmente transborda! O sapato fechado aperta os dedos e a coceira, somada ao calor do pé no sapato faz com que o bicho se agite. Quando o pé se move e pisa no chão, o dedo de choca contra o couro do sapato e aperta o bicho. Ele vira monstro. A coceira é monstro também. O inchaço do dedo apertado no sapato faz a ponta do dedo dor. E a gente tem que ir ao banheiro mais próximo pra tirar o sapato e ver o que é que está acontecendo.
Aí o horror da consciência: bicho de pé! Coisa mais interiorana! Mais fora de época! E ainda é repulsiva... Um bicho crescendo atrevido dentro da pele da gente! Alicate de cutícula e agulha de costura na mão. Uma luz boa pra ver bem o serviço. Cavaca, cutuca, sai sangue, coça que é um inferno, estoura o bicho sem querer. Nojento! Mas saiu tudo. Passa um álcool e espera fechar a cratera do dedo. Mas deformou a unha e ainda gasta uns dias coçando até ficar tudo bem. E fica? Fica... Com um tempo fica sim. Mas teve a unha estragada, a manchinha do buraco onde o bicho viveu, a coceira e a vergonha de ter pegado um bicho tão de roça.

terça-feira, 14 de junho de 2011

A historinha da morte da vaquinha

Era uma vez uma família feliz que morava num pacato sítiozinho no interior de Minas Gerais, a alguns quilômetros de Belo Horizonte, seguindo uma rotina simples.
Todas as manhãs, o pai pulava da cama às 4:30 da manhã, lua no céu ainda, calçava as botinas enquanto a mãe passava o café moído na tarde do dia anterior que ele tomava, e ia ordenhar a vaquinha magricela que era o sustento da família.
O leite servia para fazer derivados, que eram utilizados pela família (vô, mãe, pai, 5 filhos). E 4 ou 5 litros que sobravam eram vendidos a preço de banana na vendinha do Sô Geraldo. O dinheiro era gasto com feijão, arroz e carne para o domingo.
Quando não estava ordenhando a vaquinha, o pai capinava lotes com os filhos homens. A filhas mulheres ficavam pela casa, limpando, aprendendo a costurar, ajudando na janta ou brincando no quintal, onde um dia a vó plantou verduras que não nasciam mais desde que a velhinha morreu.
Numa madrugada normal, o pai levanta, faz tudo como de costume e ao chegar no mini curral onde ficava a vaquinha, constatou horrorizado que ela estava morta.
"Ó Deus cruel que levaste minha vaquinha magrela para junto de ti! deixando minha família sem sustento!" e a família estava então desesperada sem leite e os trocadinhos que a vaca rendia.

Não sei quem foi que teve a idéia. Com certeza não foi o tal Deus cruel que respondeu (tenho pra mim que quando ele escuta essas lástimas injustas, ele faz "tsc, tsc"), mas a questão é que começaram a plantar na horta. E uma das filhas tinha muito a manha!
A horta ficou cheia, as verduras e legumes eram consumidos, trocados e posteriormente vendidos. E com um tempo, deu tão certo, aumentou em tal proporção que hoje o pai vem toda manhã a Contagem vender os produtos no Ceasa. O sítio tem piscina e as filhas compram roupas no Diamond Mall e os filhos vão na Cinco no fim de semana. Fora a que tem a manha com plantação. Ela não gosta de frescuras de mulherzinhas. É uma mulher do campo (e possivelmente lésbica).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Os terremotos. Metafóricamente falando.

Sabe o aperto que dá no estômago quando as coisas estão para desmoronar? Tem gente que enche o estômago de comida pra resolver a sensação. Eu paro de comer. E não paro de pensar. E não consigo parar de sentir medo.
Mas tem, no fundo de mim, algo morno, um alento. A sensação é que eu estou de novo caindo e não sei a profundidade do buraco, mas independente disso, eu não vou cair em chão duro.
Eu passo por terremotos metafóricos periodicamente, alguns deles são tão devastadores quanto o que aconteceu no Haiti no ano passado: o chão se abre, as construções desmoronam, pessoas morrem engolidas no grande buraco do chão. Vão para o meio do mundo, onde tem lava, aí essas pessoas derretem e viram só lembranças.
O de agora deve levar mais um bocado de coisa. É nova fase da série que é a minha vida começando? Eu achei que a nova fase tinha começado em fevereiro. E achei de novo em abril.
Eu achava que tinha uma vida de novela mexicana, com confusões cômicas, acontecimentos pseudo-dramáticos, amores tão tórridos quanto passageiros. Estava mais pra Malhação, percebi depois.
Agora as coisas estão mais complexas. Nem Malhação, nem novela mexicana dublada apresentada pelo SBT atendem à descrição. Amadureci e amadureceram os dramas e os amores. Agora s coisas estão muito mais pra Lost: eu não sei o que vai ser, fico ansiosa esperando, e nunca entendo nada! E talvez chegue ao final sem entender e o final não seja feliz. Como foi que o canal de apresentação da minha vida deixou de ser Disney e virou AXN?



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Aquele pincel que tem pintado a estrada

Me comparando comigo mesma, 7, 5, 3 anos atrás, constatei uma decadência intelectual lamentável.
Isso tudo por causa da minha cisma idiota de que eu tinha que ser "normal"! Tinha que ser uma adulta satisfatória para o mundo. Trabalhar, namorar, terminar a graduação, andar de salto alto, ter um salário bom e comprar um carro. O que eu consegui?
Os saltos me deixaram com os pés cheios de bolhas. O namoro é uma questão tão frustrante que eu finalmente desisti! O salário subiu faz um mês, logo, não tenho o carro ainda. Aliás, não sei nem dirigir.
E consegui também emburrecer! Adormecer meu cérebro que era tão aflito e ativo e produtivo! Uma pena mesmo...
Logo eu que era tão criativa, poética! Ia acabar escrevendo um livro tipo os da Clarice Lispector, com essas histórias de dentro, difíceis de entender, mas que a gente sente perfeitamente. Agora o que vai sair de mim? O dia-a-dia de uma usuária assídua de Excel? Não me parece nada relevante.
E eu quero tanto fazer algo relevante na vida!!!
Nada de aparecer na TV, ou publicar um best-seller. Não almejo tanto. Mas pelo menos quero deixar para o mundo palavras que me eternizem na mente de um ou de outro.

Essa inquietação toda surgiu por culpa do Rodrigo e daquele blog infernal dele que não me deixa trabalhar a uma semana! Não consigo parar de ler!!!
Aliás, estou apaixonada pelo cérebro dele. E com muita inveja. Me roendo mesmo! Fui até investigar meu primeiro e-mail, que eu sabia que tinha rascunhos de textos que fiz em momentos de angústia ou alegria (se é não são a mesma coisa) em que o Word era o melhor meio de desabafar. Meu blog da [época está sumido ai pelos sites que se fecharam, então achei pouca coisa. Mas foi o suficiente pra acabar de acordar o monstro que o bdmc cutucou.

O que há? Faço o quê agora?
Agora escrevo!
Estou novamente fadada a pensar demais, querer demais, escrever para que alguém leia e talvez goste... Embora eu tenha passado os últimos anos evitando ser julgada.
Agora eu quero ser julgada! Quero perder o medo que surgiu. Quero ser como eu era nos meus reluzentes 18 anos, quando eu só queria por pra fora as milhões de palavras que borbulhavam e me agitavam por dentro, me deixando sem lugar. Me obrigando a falar sozinha quando andava na rua, por onde quer que eu passasse.
Eu não conseguia dormir no ônibus, porque os pensamentos faziam barulho!
Eu não conseguia ficar sem ler um livro, porque isso ajudava a aquietar e a acrescentar, esclarecer.

Quando foi que eu me perdi, hein?
Tenho quase certeza de que foi essa história de metrópole. Leva muito tempo dentro dos ônibus, a gente viaja em pé e eles não são iluminados: não dá pra ler desse jeito! Dá pra dormir em pé. E eu fui dormindo o corpo e a cabeça.
Parece que agora estou acordando, o corpo menos, mas a cabeça está falando mais do que eu costumo deixar. Essa semana até me surpreendi falando sozinha na rua. Adoro ser tomada como doida.
A doida dos pensamentos borbulhantes!
Ser normal é muito fácil e confortável, mas eu não quero conforto: quero crescer por dentro.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Pensamentos notáveis

Pensamentos notáveis de hoje:

Com Cidiney, sobre a escolha dele, tempos atrás, de não trabalhar numa empresa que ele não sabia, mas era a Vale:

"Mas nem tem como você saber se seria melhor mesmo. E se escolhesse só pra saber, deixaria de saber da que você recusou. E não dá pra sair experimentando tudo só pra não perder. A gente sempre tem que fazer escolhas e sempre perde alguma coisa. Em tudo na vida."

Grandes coisas, né? Todo mundo sabe dissso!
Bom, eu não sabia, a alguns anos atrás. E saí fazendo tudo o que me dava na telha, pra não perder nada. A não ser que eu não tivesse curiosidade nenhuma sobre a tal coisa.
Alguém tem ideia da quantidade de merda que eu fiz por causa disso?
Nunca terão!

O segundo pensamento veio bem cedinho, quando cheguei no trabalho, liguei o computador e vi gabs on line:

"A distância aproxima as pessoas."

Contraditório? Paradoxal? Idiota?
É a mais pura verdade! Porque eu nunca senti tanto carinho pelo meu amigo como agora que ele está super longe! Acho que nem ele por mim...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Manias, esquisitices ou meras características que me compõem?

Eu já contei das minhas manias aqui?
Vou contar logo antes que elas se acabem. Porque vão diminuindo a cada ano e agora a Doutora Loirinha, minha psicóloga, resolveu que eu vou ter que falar delas na próxima sessão. Droga! Pra quê que eu fui comentar?? Mas eu juro que não achava que tinha nada de psicologicamente errado nessas coisas que eu faço.

São estas:
1 - Toda vez que entro num ônibus eu procuro as pessoas bonitas. Prefiro sentar (quando eu sou obrigada a dividir o banco) do lado dos caras bonitos, não das mulheres. Mas o que há de tão anormal nisso? E nem é pra conversar com o tal cara bonito. Só fico lá sentadinha, caladinha e satisfeita.

2 - Faço listas.
- Listas de afazeres,
- de filmes para assistir,
- de músicas aleatórias que escuto em boas estações de rádio,
- de caras que eu beijei (já parei essa faz tempo),
- de roupas para compor a mala antes de uma viagem,
- de comida que eu tenho que comprar pra semana no super mercado,
- de compromissos legais dos fins de semana,
- da ordem em que eu vou limpar a casa,
- do que eu tenho que "matar" no trabalho
- e lista das listas que eu faço.

3 - Desde pequena eu escolho alguém pra "ser" nos desenhos, novelas e filmes. Eu já fui a Power Ranger Amarela (na temporada que ela era mais bonita que a Power ranger Rosa), a Bulma do Dragon Ball (antes de ele ser Z), a Serena, do Saillor Moon (minha irmã era a Saillor Vênus), das Princesas eu era a Cinderela. Já fui até a Kim, personagem da Winona Rider em Edward -  Mãos de Tesoura.

4 - Divido cheiros em fechados e abertos. Não em amadeirados, florais, cítricos, etc... E os cheiros mel lembram épocas. Inverno, por exemplo tem cheiros específicos e totalmente diferentes do verão. E eu sei que dezembro está chegando pelo cheiro que fica no ar. E é claro, primavera tem o melhor cheiro de todas. As noites de primavera tem cheiro de flores. Que são cheiros abertos.

5 - Faço diário desde os 8 anos de idade*. Ando com um caderno (porque agendas datadas são limitadas demais) pesadíssimo na bolsa, independente de pra onde eu vá. A não ser na minha carteira verde abacate, que é nova e não cabe o caderno. Mas eu uso-a muito pouco por causa disso mesmo.

6 - Quando estou muito muito concentrada em alguma coisa, fico de boca aberta, parecendo retardada. Essa é a pior, eu acho. E sem concerto, eu também acho, infelizmente.
Aliás, vou é falar dela pra Doutora Loirinha, que isso é realmente importante de resolver.

Tem outras manias, mas eu não consegui pensar nelas. Devem estar tão intrínsecas que eu não percebo mais. Vou me observar por esses dias. Aí acrescento.



*Ainda vou desenvolver isso posteriormente.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Volver

Foi uma confusão danada e deve me render boas coisas...

Pra começar, meu ultimo post sobre maturidade e tudo o mais é balela. É e não é. É verdade, mas ainda não é dessas coisas firmes em que a gente pode confiar. Eu devo ter ainda duas ou três recaídas. Tive uma na semana passada mesmo: estava eu ocupada em lavar a cabeça, 6 da manhã, frio e pressa pra ver se conseguia pegar o ônibus pela segunda vez na semana, quando veio o H. dentro da minha cabeça com aquele discurso de merda sobre me amar demais mas querer ficar comigo só pra "viver o presente".
Respondi gritando, olhos em fúria que ele era um bosta. Que isso não existia e não era amor. Que eu era linda e ele era um feio e estava pegando o boi de estar comigo, então, porque ele achou, por algum tempo que eu ia aceitar essa história de namorar com tantas ressalvas se eu não precisava disso?? E disse também que eu queria e merecia um cara mais decidido, mais resolvido e não queria, de forma alguma, um zé que de repente resolveu ter de novo 17 anos, além de ser genérico, ordinário mesmo (nos dois sentidos: comum e filho de uma p***).
Ele encolheu, encolheu, encolheu. Ficou do tamanho de uma ervilha. E meio verde de espanto. Finalmente eu respondi do jeito que deveria responder. Talvez ele nunca mais apareça na minha cabeça.

Ai aconteceram umas coisas, que vão aqui resumidas:
- Carina e Leo agora deram de sair com o H. Ela é minha irmã não é?
Bom que eu chorei até, contei pra minha mãe (eu tenho 5 anos?) e ela resolveu que era pra eu ir pra Pará de Minas pra ficar feliz.
- Passei a noite de sexta trabalhando com biscuit com Tati e Madá. Isso não é coisa de se fazer numa noite de sexta, é? Mas fiz pela Tati e pela falta de opções mais solteiras...
- Passou Globo repórter sobre doenças causadas pela solidão. Endossou meu drama com a minha mãe. E que fique claro que o drama, embora seja drama mesmo, é totalmente verdadeiro.
- Sábado fui bater perna no centro de Pará com a minha mãe. À noite fomos num casamento. E mais tarde ela pagou pra eu ir no show do Fred no Cine Pub porque disse que eu preciso me divertir.
- Cine Pub (não é realmente um pub, mas achou que ficaria chique chamar assim) - Zap de copas show ensaio - as mesmas pessoas de 4, 8, 10 anos atrás. Duas novidades que eu espero continuar encontrando por ai... - em casa às 4:30 da manhã
- Dormi com a Flora (minha gata esnobe) até as duas da tarde. E eu tinha marcado ir na Expo Cachaça com o Gugu - eu não desisti - à tarde. Aí foi correria: malas, ônibus pro centro, táxi pra rodoviária, fila pra comprar passagem, onibus com duas criaturas gracinhas que resolveram dividir a música deles. Um dia vou elencar as coisas que eu odeio, música pública é uma das top 10.
E quando era só Justin Bieber tava muito bom, comparado ao momento que resolveram tocar funk. Mudei de lugar e consegui dormir.
- Betim - casa - malas - troca de roupa - Expo cachaça já acabou - ônibus pra BH com um ar condicionado ignorante - Gugu e Rodrigo.

Aí foi a terceira coisa boa do fim de semana (conseguiram pegar quais são as outras duas?).
Duas pessoas parecidas comigo. Que me entendem.
Eu estava me sentindo muito díspar ultimamente. Foi de renovar a alma achar alguém que conversa sobre socialismo...



E o Rodrigo lembra muito o menino peste de um desenho que eu via quando não fazia nada da vida...

Dennis - The Menace

sábado, 28 de maio de 2011

Sentimental

Hoje eu acordei assim... sentimental.
Começou de manhã quando eu disse pra minha irmã que ia vir trabalhar e ela quis que eu ficasse em casa. Expliquei que não fazia sentido ficar em casa porque:
1 - Eu tinha muita coisa pra fazer.
2 - Ela ia estudar e não ia poder nem conversar comigo durante o dia.
3 - O Leo ia à tarde lá pra casa e ela ia ficar namorando e de novo, não ia nem conversar comigo.
4 - Preciso de muito dinheiro pra comprar desinfectante, porque a Amélie faz xixi pela casa toda o tempo todo.

Aí bateu aquela coisa de "eu nem tenho amigo s em Betim...", "não tem nada pra fazer em Betim..."... Ai comecei a lacrimejar. E pensei "Bosta de TPM". Porque é TPM mesmo! Ta bom que eu fico triste de verdade com essa situação e ela é bastante real, solitária e dolorosamente real, mas eu não choro todas as vezes que penso nisso. Só uma vez a cada mês, durante essa baixa de hormônios...

Ai saí pro trabalho. E quando cheguei aqui o 1Berto estava também. Ele é o  meu chefe, já falei dele aqui.
Pois então, ele está saindo de férias e a partir de segunda feira eu estarei sozinha aqui, com mil coisas pra fazer e sem saber fazer tais mil coisas. Desesperador? Com certeza! Principalmente se somado ao fato de eu ainda ter que ensinar a menina que fará a minha função antiga e inicio de mês é quando bomba a minha função antiga!
Mas, incrivelmente,  eu não estou chorando por causa disso. Ai sabem porque foi que eu chorei? E foi o cúmulo????
1Berto foi se despedir de mim, disse que era pra eu ficar firme, desejou boa sorte, eu desejei bom descanso e, como eu estava sentada, ele me deu um beijo na testa pra despedir. E foi saindo. Eu fiquei olhando ele saindo e comecei a chorar!
Aff!!!
Eu não sou assim não, sabe? Nem sou tão ligada a ele assim, principalmente depois que eu trabalho com ele (sinto é medo de ele desistir de mim porque eu não sei nada direito). E ele não está indo embora! São só férias!! Mas a imagem do beijo na testa - coisa que meu pai não faz, e nem é que ele não seja carinhoso, mas ele é diferente - e o 1Berto saindo pela porta... + a baixa de hormônios... Ai ai...

Mas passou o choro!
E tomara que passe a des-vontade de viver o fim de semana...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Métodos de espantar o sono em reuniões monótonas

Eu falei que ia postar um texto que dissesse tudo o que eu deveria ter gritado com o H. na hora de terminar, ou depois, mas não gritei. Aí a dois dias atrás eu cheguei no trabalho de manhã com a ideia de finalmente por essas coisas pra fora, mas não saiu nada! Parei, pensei, tentei iniciar uma das brigas que aconteciam com frequência na minha cabeça, onde ele só escutava, não dava desculpas, não discutia nada... Não veio. Parece que passou. Saiu de dentro de mim.
Não acho que a raiva e a frustração tenham sarado, mas eu não sofro com elas mais - considerando que cada briga imaginária que eu tinha com ele, era o sofrimento e a frustração pelo tempo perdido, pela má escolha, ou pela mudança (piração) repentina que se operou nele e fez a gente desandar. Não se sofre só com lágrimas. Eu não sabia de nada disso. Eu não sabia de muita coisa!

E ontem, durante uma reunião onde eu estava me beliscando pra ver se ficava acordada - eu SEMPRE sinto MUITO sono nas reuniões, aí tenho que escrever textos, fazer listas... Qualquer cosia pra me manter acordada - eu achei um texto de outra reunião, do dia que eu percebi que eu não ia chorar, nem emagrecer mais, nem andar pelas ruas achando que o mundo era cinza e que eu era uma zumbi...

Acho que ao longo dos anos - e tem uma boa quantidade de anos que eu ando me relacionando com caras bons e ruins - eu não aprendi nada! Mas neste ultimo anos eu aprendi tudo o que não tinha aprendido!!! Dá pra acreditar que eu tenha finalmente entendido o que é que tanto falavam sobre eu "me valorizar"?
Dá pra acreditar que eu esteja neste momento com preguiça  de conhecer gente porque ando sentindo de longe o cheiro dos que só falam balela pra me pegar e depois sumir feito fumaça no ar? Aliás alguns não somem... Eu via diariamente e sentia falta de ar psicológica porque sofria horrores a mudança de ideia repentina da criatura: um dia era só amores, no outro dia mal me dizia bom dia...

Bom, sabendo que essa situação não se reserva só a mim e que homens ruins estão espalhados aí, em qualquer lugar, disfarçados das mais variadas formas e conversas fiadas, vou me resguardar. Não que eu não queira ninguém. Só não estou querendo agora. E aprendi a sofrer, finalmente, apenas pelas coisas realmente sofríveis.




Nenhum sonho esdrúxulo ultimamente. Nenhum sonho normal também. Nem sonhos acordada eu ando tendo...