sexta-feira, 29 de julho de 2011

Anarriê para os diabos!

Z. gostava de X. que gostava de Y. que era irmão do Z., tinha 22, era workaholic e nunca ia chamá-la nem pra um cinema.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Santa Clara do tempo ao contrário

Eu sou com certeza a Senhora do Clima, Deusa, se preferirem... Explicando melhor: meu vestuário define a temperatura dos dias, de forma inversamente proporcional.
É o seguinte: se eu, para trabalhar, visto uma camisa e uma blusinha de lã fininha ou casaco de brim e uma sapatilha, faz frio de lascar. E eu quase morro, parece que estou com febre, ou algo assim.
Ai, é claro, no dia seguinte eu coloco a camisa + uma blusa fina de lã + um casaco potente + cachecol + bota. E como fica o tempo? Sempre um belo sol, quentinho e radiante, pra me fazer derreter ou carregar 500 roupas pra casa.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Pra ver se passa esse apertinho no peito

Estou angustiada com uma coisa que eu não acho que devia postar aqui, mas foi o unico jeito que me veio naturalmente como forma de desabafar, ainda quando eu achava que isso não estava me abafando. Estava. Está ainda. E não vai melhorar, porque não depende de mim.

Minha mãe, 6 ou 10 anos atrasada, resolveu se separar do meu pai. E, muito embora eu apoie essa decisão e tenha ansiado por ela, agora eu fiquei triste. Triste  porque é triste mesmo ver que uma pessoa meteu o pé na jaca e fez um casamento desandar. Este, no caso, é o meu pai. E é ele quem mais vai sofrer com as situação, porque ele é um carente e egoísta que nunca viveu por conta própria e vai penar um bocado pra se manter vivo e limpo, bem como vai sofrer muito de solidão. Mas foi ele quem procurou, não foi? Fez mil coisas pra atingir esse resultado, mesmo que o que ele quisesse fosse o oposto.


Enquanto isso eu vou tentando trabalhar, minimamente motivada e medianamente produtiva... Achei um narigudo novo muito interessante aqui na área, que eu não faço idéia se gostou de mim. E fui proibida de usar fone durante o trabalho. Parece que nada está dando certo.
Mas eu continuo muito bem comigo mesma, triste mesmo só pela situação dos meus pais.
Posto para desabafar, compro um CD novo, dou umas esticadas no pescoço pra ver o narigudo mais fofo daqui, penso num fim de semana na Argentina, vou vivendo...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Não é que eu tenha medo de dentista...

Vou contar aqui a saga da minha extração de siso. Mas vou contar através das mensagens que enviei e recebi no dia, porque mandar mensagens foi minha distração enquanto eu estava de molho:

Para um monte de amigos. 6:30 da matina, sem conseguir dormir a meia hora á qual eu tinha direito, por puro pavor do que viria a seguir:
“Estou ficando apavorada. Ouvi dizer que os doutores dentistas tiradores de ciso só não põem o pé na clavícula da gente pra apoiar e fazer mais força, pra não nos sujar a roupa. Entendi, alarmada, que o ciso tem apelido de juízo porque na extração o que se perde é o juízo mental, a sanidade. Se eu sobreviver, volto ao trabalho amiga de uma bola ou um guardanapo sujo de sangue que eu utilizar durante a obra?”
Lu me disse que a gente tem mesmo é que perder o juízo. E que o procedimento levava muita anestesia. Eu não sentiria dor.
Lucas Nerd disse que caso perdesse o juízo, fosse logo pra casa dele...
Thais não lembrava de Náufrago e não entendeu a história da bola e do guardanapo. Mas lembrou do tanto de sorvete que essas coisas envolvem!
BFF disse que eu sou uma pessoa de vibrações boas e ia me recuperar tranquilamente.
Zeferino veio falar que minha sanidade já era duvidosa, visto, por exemplo, que eu uso uma bota de plástico...
PERCEBERAM QUE NINGUÉM ME TRANQUILIZOU SOBRE O PÉ NA CLAVÍCULA? FUI PRO DENTISTA COMO VACA PRO ABATEDOURO...
Meu amigo Príncipe achou que eu tinha mandado mensagem errada...
“Ciso é siso? Eu nunca sei! Mandei errado não. Eu tava morta de medo ai sai mandando mensagem pra Deus e o mundo. Hahaha. Como ta a Bahia?”
Ai foram quase duas horas de cirurgia. Mas não teve pé no peito, joelho pra alavancar dente... Foi tranquilinho, bem como deveria ser, considerando o preço assustador que eu paguei. Devia era ter colocado dentes, ao invés de tirar... Ou poderia pagar por 10% de um rim...
Fui dando o parecer pro povo sobre o resultado:
“ Foi tudo ótimo. Nada de brutalidade. Ele vale o preço que cobra e eu não to sofrendo mais pelos 10% de rim. Descobri que siso é com S. Droga! To bem. Saro fácil! Adivinha que sapato eu coloquei pra ir lá? Meu juízo continua. E agora que passou a sensação de que ele tinha feito a boca do Coringa e a bochecha do Fofão em mim, eu até tomei iogurte. Sobrevivi e to feliz banguela. Minha mãe acabou da sair pra providenciar sorvete e enquanto isso eu vivo de iogurte, sms, uma gata dorminhoca e Phoenix.Quase tanta mordomia quanto o Príncipe na Bahia, só que meu hotel tem menos estrelas...”    (compilação de várias mensagens para várias pessoas).
Outra: “Tirei. Deu certinho, ele não apoiou-se na minha clavícula com o joelho e eu já to na vidinha boa dos convalescentes.”
Outra ainda: “Estou banguela dos 4 dentes primatas que a gente tem inutilmente, levando uma vidinha boa de convalescente. Dorzinha leve. Pra quem quiser me ver com bochechas do Fofão, estou recebendo visitas em Pará de Minas. Bjo”
E essa especialmente para o safado do Lucas Nerd: “Peste! Aquieta o facho e vem me visitar com sorvete, notebook e filmes!”
Fred disse que tava indo viajar...
Tati nem deu sinal de vida.
Tumati-San me perguntou se eu queria sorvete...
Zeferino disse que dos inúteis do corpo humano, só me falta tirar o apêndice. Pois Deus me livre!!! Chega de anestesias e cortes!
A mensagem pra minha irmã e pro Gabs, que me aterrorizaram com histórias de dentistas com dores musculares nos braços de tanto fazer força:
“Sobrevivi. Ficou só um leve roxo na clavícula.”
Carina sabia que era brincadeira e me pediu pra guardar os dentes. O Gabs acreditou no roxo...

Hoje eu to bem. Tem uma afta na bochecha que está me fazendo sofrer o que os não sisos não fizeram. Tenho medo de comer coisas duras, mas já to trabalhando normalmente. E ontem à noite cuspi um dos pontos! Não sei se vai fazer falta, mas já foi e foi sem querer. To pensando se vale o interurbano e eu ligo pro Dr. Dentista pra contar...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Como borboletas azuis...

Dia desses eu passei por um homem, eu começando a atravessar uma passarela e ele terminando. Reconheci na hora aquele jeito ridículo de andar, o pânico de quem morre de medo daquele lugar infernal, perigosamente suspenso, totalmente sem segurança, com caminhões incontáveis passando sob as pernas frágeis. EU TENHO PÂNICO DE PASSARELA!
Não fosse o meu desespero em cumprir logo aquela travessia maldita, eu teria perguntado a ele sobre os medos dele. Se o medo dele se estende às escadas rolantes muito altas, escadas de metal e escadas de degraus vazados.  Mas, é claro, estávamos os dois correndo, usando todos os poderes mentais para obrigar os joelhos a continuarem se articulando, e os olhos a olharem pra outro lugar, que não pra baixo.
Se não estivéssemos os dois nos empenhando em vencer mais uma vez o medo de cair, porque ele perde ainda um pouco para o medo de ser atropelado, eu teria contado pra ele que nós dois atravessamos os ares com a mesma maneira desengonçada das borboletas quando voam...

domingo, 17 de julho de 2011

Aviso, apelo, chatice...

Tem alguma coisa conspirando contra as minhas postagens!
Duas vezes que eu escreveo, escrevo e vou salvar e some tudo!!!

Somando a isso a falta de acesso à internet e a minha pouca inspiração quando esse acesso é possível, eu não sei o que será deste diário...
E olha que as botas estão andando e tem muito o que contar, hein!

Mas depois da segunda vez de má sorte, eu desisto! Só posto quando as coisas se normalizarem!