quinta-feira, 7 de junho de 2012

Alguém me peça para parar!

É sempre isso: eu começo a achar que eu não sei escrever porcaria nenhuma, ou que o que eu escrevo é bonzinho igual a outras 200.000 meninas que escrevem coisas boazinhas. Nada fantástico. Passo meses totalmente se inspiração. Meus maiores ímpetos de escrever qualquer coisa são quando eu quero xingar a minha irmã e maldizer meu presente covarde. Mas eu escrevo, salvo com data numa pasta de textos blogáveis e não posto nada.

Ai num dia de ataque de DDA (ainda não comprovada oficialmente, porque eu não quero dar trela pra mais um problema oficialmente nomeado, mais um carimbo de defeito na máquina que sou eu*), eu começo a ler blogs. Os meus preferidos são o da Fabi e o do BFF. Hoje li o do BFF e fiquei com uma coisa por dentro... Ele fazendo um coletivo literário, olhando ilustrações (tenho um cara pra indicar) e custos de edição e eu comprando roupa e presentinhos pro mau namorado. Ele criticando quem chama esses bares fechados e mal iluminados ou qualquer bar na Savassi de Pub e falando das pessoas maquiadas e plásticas e eu passando rímel todo dia porque meus cílios são curtos demais. Mas e daí que meus cílios são curtos demais??? Me consola pensar que pelo menos eu não uso chapinha. Mas é um consolo muito frouxo...

Passei o endereço do meu blog pra uma pessoa. Uma menina nova daqui do trabalho que eu achei que podia gostar dessas coisas e ela disse que de fato está gostando. Fiquei pensando em divulgar mais e virar uma blogueira famosa, mas eu não tenho condição de sustentar isso e nem quero.

Estou, pra começo de conversa, com preguiça de falar da minha vida. Isso porque está tudo ótimo, uma belezura, mas bem repetido. Tudo repetido! Tuuuudddooo repetido (isso foi um grito, de desespero mesmo). Mas repetido como?

Repetido repetido. Eu to feliz, comecei a namorar e é um cara que nunca esteve descrito aqui (não que eu ne lembre). E ele é uma gracinha, mas eu fico pensando em até quando... Eu deixo de curtir o momento feliz? Não. A gente se vê direto, se chama de coisinhas, se pega loucamente sempre que pode, ele me acha divertidamente desastrada, eu estou me mantendo na linha: nada de ciumeira besta, nada de carência chorosa, nada de cobranças de nada. Ai eu lembro dos outros... Lembro de mim... E paro logo de pensar, pra não pirar e meter os pés pelas mãos. E tem o resto...

Estou trabalhando quase direito, mas sempre tem aquela chance de contrato ou demissão.. Nunca sei. Tem dias que eu produzo bem. Tem dia que eu leio blogs. E assim vai.

Meu gerente está me ajudando a procurar emprego em outro ramo, mas ta complicado. Eu não tem experiência e nem formação e as pessoas me dão as justificativas mais fofas pra dizer que eu não sirvo. O gerente diz que é assim e que eu não tenho eu desanimar. E eu vou vivendo...

Minha querida irmã está daquele jeito... A ultima dela foi reclamar que eu passo o fim de semana namorando e ela fica sozinha cuidando dos cachorros. Eu não respondi nada e fiquei pensando... Não sei o que ela pensa que eu vou fazer, mas isso realmente é um problema, porque eu não vou deixar de passar o fim de semana inteiro fora.

Eu culpo muito ela por ter me convencido a assumir a responsabilidade sobre uma cachorra que merecia tão mais. Eu gosto dela, claro, mas não quero ficar em casa por causa dela e não quero gastar 50,00 com coleira, 80,00 com consulta, 40,00 com vacina. A minha querida irmã não entende que quando eu virei mãe da Amèlie, eu ganhava 195% a mais que hoje.

Pra quem não queria falar da própria vida, eu já falei tudo da minha.
Sinto muito por vocês poucos que acabam lendo isso. Eu realmente não tenho muito do que falar e sai isso.
Posso começar a contar de filmes que eu ando vendo (namorado é cinema garantido, neam?).
Posso postar coisas que eu ando vendendo também...
Posso continuar não postando nada.

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