quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aprendendo a rogar pragas

Com certeza eu tive ajuda externa, do Anjo da Guarda ou alguém assim. Se bem que do jeito que foi engraçado não deve ter sido coisa de anjo, por que eles são muito sérios e contritos e ocupados.
Foi sorte mesmo. Ventos coloridos a meu favor.

De manhã uns 20 minutos de encheção de saco. Todas as comparações que elas acharam, elas fizeram. E eu me aguentando - tenho que que vigiar muito pra não estourar. Manter a política da boa vizinhança. Falaram que minha bota parecia de jardineiro, hortifrutigranjeiro, parecia o sapatinho que a Cinderella usou pra entrar no galinheiro, bota de açougueiro e por aí vai... Uma chatura!
Eu só respondendo que meus pés estavam quentes e não se molhariam quando a gente saísse pra almoçar. Nem imaginava que o castigo - delas - viria a cavalo, rápido e rasteiro.

Pois deu a hora de buscar o lanche pras pessoas que estão fazendo o treinamento. Tudo responsabilidade minha. Como eu não dirijo, fui pedir pra um e outro que me levassem de carro. A Xu levou, sempre ela... Demoramos pra achar o carro, que alguém deixou em cima da faixa de pedestres e percebemos que o motivo era que duas vagas vazias estavam com 5 cm de água da chuva. Eu ri e falei, rogando praga e torcendo pra dar certo:
- Na volta só vai ter uma dessas vagas e você vai ter que parar nela. Ai eu vou sair com a minha bota linda e seca e você vai ficar presa no carro.

Dito e feito! Só que ela não ficou presa. Fez uma ginástica danada, quase se pendurou na mini árvore que tinha do lado da vaga e saiu. Ilhada. Fez mais ginástica e pulou pro jardim e foi pela grama. Tudo difícil, envolvendo muitos sparcats, medo de cair na água e a minha risada no fundo (não daquelas malignas, daquelas que terminas com lágrimas, de tão engraçado que foi).

Um comentário: