sexta-feira, 25 de novembro de 2011

De onde vem a calma?

Enquanto eu ia encontrar os meus amigos eu andava pulando as poças d'água - tem chovido muito ultimamente - e pensando em escrever sobre formas de andar aqui no blog.
Encontrei os dois, ela de vestido branco de lese, com a bebezinha deles no colo. Peguei a nenê, toda carequinha, morena e bonitinha, de macacão rosa e fomos andando pro meu apartamento (que não é o meu apartamento de agora, é um maior, muito mais bem mobiliado e tem um sofá/puf, igual ao da minha vizinha). Foi lá que eu coloquei a menininha pra brincar com ela enquanto os dois iam na cozinha (pra beber água?) e ficavam lá conversando.
Escutei uma terceira pessoa embora tivesse a parede da sala e o ângulo não me permitisse ver quem era, eu via. Um cara de cabelo grande ondulado, que é um ator brasileiro, mas que eu já não lembro qual é. Ele estava segurando um revólver apontado para o casal, conversando com eles com relativa tranquilidade e não parecia que eles corriam risco. Mas eu sabia que esse cara era um traficante e não estava muito satisfeito com os meus amigos. Atirou neles. Na mulher, a bala atingiu a testa, se não me engano.
Peguei a menininha, fui pro meu quarto e comecei a pegar umas roupas, no meu guarda-roupas que ocupava duas paredes e ia do chão ao teto. Eu pensava em como iria sair dali sorrateiramente e protegê-la. Não acho que ia dar certo, já que eu estava fazendo tudo muito devagar, mas eu tinha a sensação de que o cara cabeludo nem ia fazer nada comigo, só que eu sabia que a bebezinha corria risco.

Eu nunca vou saber o final, por que acordei. Fiquei até meio nervosa por causa do suspense interrompido.
Mas fiquei mais nervosa em seguida por ter sonhado. Eu não gosto de sonhar! Não gosto dessas histórias cheias de coisas desconhecidas, ou conhecidos que eu não entendo. E sempre acho que atrapalhou a paz do meu sono, ficar vivendo tanta coisa enquanto eu deveria estar descansando...

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